
“Hoje estamos tão preocupados pelo julgamento social, que, muitas vezes, agimos como atores, representando papéis que nos desfiguram.”
Lendo este fragmento do texto que escolhi comecei a refletir sobre o fato de que usamos máscaras o tempo todo, seja no trabalho, com a família, nos relacionamentos amorosos e com os amigos. Parece não ser possível agirmos da mesma maneira que se age em casa no ambiente de trabalho e vice-versa. É saudável possuir certas máscaras, e acredito que elas nos protegem, mas também é importante saber arrancá-las. Vale a pena nos despirmos das máscaras que nos protegem do mundo e saber quem se é de verdade, sem hipocrisia, sem se supervalorizar ou se autodepreciar.
Um texto que encontrei navegando pela internet, de autoria do professor, jornalista e escritor Jairo de Lima, aborda o assunto:
“Se você não quer, não ceda; se você não gosta, não finja; se você não pensa, não diga; se você odeia, esqueça; se você ama, semeie; se você vegeta, renasça; se você vive, cultive; se você sofre, ore; se você carece, peça; se você sente, grite; se você deseja, lute; se você difere, assuma. É possível, embora pode custar algum sacrifício, deixarmos de lado algumas máscaras que costumamos usar, tornando-nos seres autênticos. Então, queira também, num esforço concentrado, tirar as máscaras e respirar aliviado. Pelo menos o máximo que puder. Pelo menos o máximo que ousar...”
E agora, deixo a pergunta no ar: É possível, para nós, exercer a atividade de professor, com toda a responsabilidade nela engendrada, desprovidos de máscaras? Espero a resposta nos comentários....